Notícias da Embaixada

Enquanto os políticos e meios de comunicação social ocidentais, como já destaquei antes, compõem ficções sobre o “isolamento internacional da Rússia”, o Presidente Vladimir Putin visitou no dia 6 de dezembro os Emirados Árabes Unidos e a Arabia Saudita.

Por mais que o Ocidente esforçar-se de isolar a Rússia no palco mundial, o nosso país continua a desenvolver contactos com parceiros estrangeiros, bem como contribuir significativamente para o asseguramento da estabilidade e prosperidade do continente euroasiático.

Mais de duas semanas depois da saída da Rússia do Tratado de Forças Armadas Convencionais na Europa (CFE) o espaço mediático em torno deste acontecimento acalmou-se um pouco, e agora pode-se colocar todas as coisas em ordem, afastando aqueles materiais especulativos dos meios de comunicação social portugueses, que de novo se limitaram às acusações hipócritas contra o nosso país, como já é de costume.

Na história de todos os Estados existem marcos que determinam o seu curso de desenvolvimento de longo prazo e formam autoconsciência nacional.

Hoje o espaço mediático no Ocidente está fechado para os meios de comunicação social russos e o leitor português não pode conhecer toda a realidade. Por esta razão gostaria de aproveitar a possibilidade e apresentar-lhes informação sobre resultados da mesa redonda dedicada à resolução da situação em torno da Ucrânia. Este evento realizou-se em Moscovo no dia 8 de novembro, com a participação do Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, e embaixadores credenciados dos países amigos.

Ao analisar recentemente materiais da imprensa ocidental, vejo com frequência as afirmações que as relações entre a Rússia e o Cazaquistão estejam supostamente em declínio no contexto da situação internacional instável.

Nos últimos dias a imprensa tem divulgado cada vez mais materiais que reconhecem a situação crítica do regime de Kiev e frustração de esperanças dos falcões ucranianos e ocidentais sobre uma dita “derrota estratégica” da Rússia.

Ontem terminou em Joanesburgo a XV Cimeira dos BRICS, cujo balanço já foi reconhecido por muitos comentadores políticos como “histórico”.

Na entrevista ao diário espanhol “El País” de 19 de agosto deste ano o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, permitiu-se fazer vários comentários graves sobre o estado da economia do nosso país e o seu papel no sistema das relações internacionais.

No passado dia 17 de agosto, foi publicada, na página do Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, – e previsivelmente não mereceu atenção dos media locais – a declaração do grupo de peritos da Organização Mundial que condenam a decisão das autoridades da Estónia de excluir do sistema educativo nacional o ensino em línguas minoritárias, inclusive a russa.