Eventos da Embaixada

Agradecemos aos lisboetas e habitantes de outras cidades de Portugal pelo envio à nossa missão diplomática de palavras de condolência por ocasião do ataque à cidade de Donetsk, conduzida pelos nacionalistas ucranianos com o uso do míssil de fragmentação “Tochka-U”, que causou numerosas vítimas.

Em plena guerra da Ucrânia, o Expresso entrevista, por escrito, o embaixador da Federação Russa em Lisboa. Mikhail Kamynin diz ainda não ter recebido queixas "de investidores ou empresários" russos em Portugal, diz não ter falado nestes dias com Marcelo ou António Costa - mas acha que são "as decisões políticas estão a ser tomadas [com] base nas emoções geradas pela informação divulgada por Kiev".

A Rússia continua a exercer uma operação militar especial com o objetivo de desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia. O exército russo não ocupa o território ucraniano e toma todas as medidas necessárias para preservar vidas e segurança dos civis. As instalações militares são alvos exclusivos de ataques realizados com armas de alta precisão.

Estimados compatriotas,

Hoje, quando está em andamento uma operação especial destinada a proteger vidas dos habitantes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk e parar a guerra na região de Donbass, uma pressão sem precedentes está a ser exercida sobre os cidadãos russofalantes.

Estimados cidadãos da Rússia! Caros amigos!

Hoje, considero novamente necessário voltar aos trágicos acontecimentos ocorridos na região de Donbass e às questões-chave para garantir a segurança da própria Rússia.

O reconhecimento, pela Rússia, da República Popular de Donetsk e da República Popular de Lugansk enquanto Estados soberanos e independentes, atendendo à respetiva solicitação apresentada pelas suas autoridades, é um passo indispensável para garantir segurança à população destas duas Repúblicas face à crescente ameaça militar da parte da Ucrânia e à iminência do seu ataque real contra estes dois Estados, bem como à flagrante sabotagem pelo regime de Kiev, durante mais de sete anos desde a sua adoção, dos Acordos de Minsk.

No dia 21 de fevereiro de 2022, o Presidente da Federação da Rússia assinou decretos que reconhecem as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk como Estados soberanos e independentes.

O regime de Kiev sabota a parte política dos Acordos de Minsk.